O PODER DOS ORIXAS

O magnetismo dos deuses africanos que regem as matas, os oceanos, os ventos e as tempestades, ultrapassou a fronteira dos terreiros para exercer sua influência sobre adeptos dos mais variados credos ou até mesmo sobre aqueles que não professam religião alguma, mas reverenciam a natureza. A religião trazida da África pelos escravos, nasceu no Brasil, no início do século XX, misturando elementos de ritos africanos, catolicismo, espiritismo e ocultismo. A palavra Orixá quer dizer “Coroa Iluminada”; “Espírito de Luz”. O princípio mais evoluído existente em nosso sistema, manifestado através das forças da natureza. Os orixás estão à nossa disposição para ajudar, seja dinheiro, saúde ou amor e como os deuses da mitologia grega, eles têm características admiráveis ou questionáveis, apresentando grande complexidade. Exu, o mensageiro - Guardião das encruzilhadas, ele circula na fronteira entre a matéria e o espírito. Os filhos de Exu primam pela inteligência e a astúcia. Sentem prazer em comer e beber. A pomba gira representa sua versão feminina. Iemanjá, a grande mãe - Senhora dos rios, mares e oceanos, ela é a matriarca dos orixás, personificando a responsabilidade e o encanto da função materna. Oxóssi, o caçador - Orixá da saúde, prosperidade, força, energia, farmacopéia, nutrição É o “caçador” do Axé. Representado pelos Caboclos e Caboclas. Concede aos seus filhos o dom da elegância e curiosidade. Omulu, o curador - O deus da peste conhece tanto as doenças quanto as curas. Transita entre os vivos e os mortos usando uma capa de palha para esconder suas chagas. Quando bebê, Omulu foi abandonado pela mãe e encontrado por Iemanjá, que curou suas feridas. Xangô, o justiceiro - Orixá da justiça e do conhecimento, equilíbrio das forças de um modo geral. Os filhos do deus do trovão e da justiça se dão muito bem na área de advocacia, negócios e burocracia. Oxalá, o pai - Reverenciado como o deus da criação, ele gerou a terra, os homens e os orixás. Iansã, a guerreira - Senhora dos raios e das tempestades, é a esposa de Xangô que o acompanha nas batalhas e conduz a alma dos mortos ao outro mundo. Deusa do erotismo. Ogum, o lutador - O deus da guerra. Orixá da energia (ligada a atitude), perseverança, vencedor de demanda, persistência, tenacidade, renascimento (no sentido de capacidade de se reerguer). Oxum, a sedutora - A deusa do ouro, do amor, da harmonia e da fertilidade. Equilíbrio emocional. Senhora das águas doces, rios e cachoeiras. Fontes: Google - Adriana Pavlova – Revista Claudia e Centro Espiritualista Caboclo Pery: Mãe Iassan Ayporê Pery / Sacerdotisa de Umbanda - Dirigente do CECP